Aos 14 anos foi com a mãe passear pelo centro de São Paulo e a Avenida Paulista com a Zenit, compraram um filme e o menino começou a fotografar. “Minha mãe achava que o filme ia sair todo queimado, mas saíram umas dez fotos”, relembra ele com o brilho nos olhos, o momento desse descobrimento. “Quando ela viu que eu tinha jeito pra coisa, me levou pra conhecer o Tony Genérico (fotógrafo publicitário)”.
Assim, de repente, Drago encontrou algo que despertava seu interesse como nunca antes. Tony explicou em linhas gerais como a câmera fotográfica funcionava, a relação da abertura e da velocidade e, mesmo sem fotômetro (instrumento que mede a luz), o menino abraçou essa arte, e mergulhou.
De repente, a câmera já não era um acessório, mas um instrumento de trabalho, o qual permitiria Drago, aos 17 anos, tornar-se um profissional.
Ainda nesse estágio de princípio de namoro com sua câmera, Drago circulava muito pela Vila Madalena, e foi justamente nesse bairro, que fez o primeiro registro fotográfico que catapultou seu trabalho: um ensaio com as crianças da escola Escola Estadual Carlos Maximiliano Pereira dos Santos (Max), que levou o nome de “Alunos-Luz”.
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